domingo, 7 de março de 2010

III DOMINGO DA QUARESMA C


Há três anos que venho procurar frutos (Lc 13, 7)


Se Deus é três vezes santo, é também infinitamente paciente, porque a paciência é uma virtude integrante da Santidade. Que Ele seja paciente, demonstra-o a parábola do Evangelho deste domingo: o vinhateiro pede ao patrão que o autorize deixar ainda mais um ano a figueira que não dá frutos.
Num mundo como o nosso, onde tantas vezes o terrorismo, de maneira particular, faz notícia e produz tanta dor, seremos tentados a pensar que Deus esteja cansado de nós. Não! Ele nunca se cansa de nós, porque o Amor nunca se cansa de amar. O Amor respeita as escolhas do homem, mesmo as que são erradas, sofre e espera. Entretanto, acompanha aqueles que sofrem, rezam e procuram tudo fazer para que a Terra se torne capaz de receber a paz que vem do Alto e de fazê-la crescer até dar frutos abundantes.
A paciência de Deus espera a nossa paciência, que etimologicamente tem a mesma raiz do verbo padecer. Não existe paz sem cruz. Jesus, só depois da sua paixão e morte, ressuscitou e começou a saudar os seus discípulos, dizendo: “A paz esteja convosco!”. Somos convidados à conversão, praticando sempre a paciência e o perdão como Ele, o Príncipe da paz.




Tenho medo das podas, Senhor.
A minha vida enche-se de pragas
como a frivolidade, a rotina,
o consumo, a pressa,
o desinteresse pelo outro,
a crítica fácil, a intolerância,
o amar só os meus…

E Tu olhas para a árvore
com carinho especial
e regas-me com a Tua incondicionalidade,
podas-me com os Teus avisos,
fortaleces-me com a Tua palavra,
revitalizas-me com outros cristãos,
fazes-me sentir um bosque
quando me reúno com a comunidade,
e fazes-me florescer.
Estás sempre cuidando de mim,
como faz o jardineiro
com sua planta preferida.

SUGESTÕES PARA CADA DIA DA 3.ª SEMANA DA QUARESMA

Aqui podeis encontrar:
1 - a citação do Evangelho do dia, acompanhada de uma frase desse texto;
2 - duas propostas para concretizar esse evangelho;
3 - uma oração.




Domingo, dia 7

Lucas 13, 1-9
>“Senhor, deixa-a ainda este ano…”.

• Detém-te a analisar a fecundidade da tua vida; faz uma relação dos teus frutos.

• Faz uma relação de outros frutos possíveis da tua vida.



Perdão, Deus nosso Pai, por viver
Fechado no meu egoísmo.
Perdão por não colocar os meus dons
ao serviço dos outros.
Mas, acima de tudo, quero dizer-Te
obrigado pela tua paciência.
Pela tua insistência em me convidares
a uma vida mais abundante,
com mais sentido e generosidade.

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Segunda, dia 8

Lucas 64, 24-30
“Nenhum profeta é bem recebido na sua terra”.


• Pode acontecer que sejas rejeitado só pelo facto de seres cristão. Já te aconteceu?

• Diz ao Senhor que assumes esse risco, pois vale a pena arriscar tudo para ser discípulo de Cristo.

Senhor, abre o meu coração à novidade.
Cura o medo à mudança
que Tu provocas em mim.


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Terça, dia 9

Mateus 18, 21-35
“Senhor, quantas vezes deverei perdoar?”.

• A quem é que ainda não perdoei de verdade setenta vezes sete?

• Reza pelos defeitos dos que vivem contigo, aceitando-os e reconciliando-te com cada um.

Senhor, Tu conheces a minha fragilidade.
Sabes como é fácil esquecer-me de Ti
e do Teu amor por mim.
Apesar de tudo, aqui estou.
Não me deixes isolado com o meu pecado.
A Tua presença me liberte e me perdoe.

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Quarta, dia 10

Mateus 5, 17-19
“Eu não vim para abolir mas dar cumprimento”.

• Como te relacionas com a Palavra de Deus? Arranjas desculpas para não a viver em plenitude? Quais?

• Reflecte sobre a proposta de plenitude que Jesus oferece.

Senhor, Tu chamas por mim
mas eu tenho medo de Te dizer “sim”.
Tu procuras o meu bem
mas eu fujo de Ti.
Estarei à altura do que Tu me pedes?
Eu sozinho não tenho forças.
Mas apoiado na tua graça,
na tua bondade, serei capaz.

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Quinta, dia 11

Lucas 11, 14-23
“Se eu expulso os demónios com o dedo de Deus é porque chegou até vós o reino de Deus”.

• Diante do Senhor, procura no teu interior os “demónios” que te separam d’Ele.

• Propõe curar os teus irmãos, afastando-lhes os “demónios” que lhes roubam a vida.

Senhor, abre-me os olhos para a luz.
Para a beleza da tua presença amiga.
Ensina-me a acreditar de novo que Tu estás perto.
Que a vida pode ser lugar de encontro conTigo.
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Sexta, dia 12

Marcos 12, 28b-34
“Não estás longe do reino de Deus!”.

• Tens consciência da indiferença religiosa que nos rodeia… Agradece ao Senhor que mantém a tua fé.

• Durante o dia não vivas uma fé teórica, ama a Deus e ao próximo como Jesus.

Perdoa-me, Jesus, por todas as vezes em que me afastei do Reino de Deus.
Perdoa-me por construir um reino só meu, feito de castelos de areia.
Perdoa-me por ter medo de amar como Tu.
O teu perdão me ensinará a amar-Te e a desejar o teu Reino.


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Sábado, dia 13

Lucas 18, 9-14
“Ó Deus, tem piedade de mim que sou pecador”.

• Faz a cura da humildade, de ouvir mais, aplaudir mais os outros, e reconhecer sempre o que é positivo.

• Cai na conta de como Jesus fazia sentirem-se importantes os que estavam com eles.

Senhor, cura-me de toda a atitude farisaica,
de todo o desejo de superioridade,
não permitas que seja competitivo
e ajuda-me a viver sempre no Teu Amor.

Sugestões

2 .ª CONFERÊNCIA QUARESMAL


Apresentamos aqui excertos do primeiro ponto da 2.ª Conferência da Quaresma do nosso Bispo, D. Ilídio Leandro. Teve como tema “A Iniciação Cristã e os Compromissos dos Leigos na Igreja e na Sociedade Actual” e aconteceu na igreja do Carmo.
Na próxima será quinta-feira, na igreja do Terceiros, às 21 horas, decorrerá a 3.ª Conferência.



A Quaresma é um tempo essencialmente baptismal. Melhor, é o tempo da Iniciação Cristã (tempo de re-avivar as razões e re-estabelecer as relações na vida cristã – com Deus, com a Igreja e com o Mundo). Tem a meta no Pentecostes – a vinda do Espírito Santo que me capacita, sobretudo para ir ao Mundo (cf Pentecostes). A Quaresma faz parte de uma longa caminhada que tem o início em Quarta-feira de Cinzas, a meta no Pentecostes e o Ponto Alto no Tríduo Pascal. Pode dizer-se que vai das Cinzas (lembra-te que és pó) ao Fogo do Espírito, passando pelo Lume novo da Páscoa. É o tempo (…) em que os Baptizados tomam consciência da sua identidade de cristãos, de seguidores de Jesus Cristo, preparando-se para renovarem e re-acenderem os seus Compromissos Cristãos, isto é, a sua configuração com Jesus Cristo – “se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do Alto”! Na Vigília, somos convidados a fazer muito mais do que a renovação das Promessas Baptismais... Através da escuta mais intensa da Palavra de Deus, através de uma maior diligência em viver atitudes de amor e de conversão ao Senhor e de praticar gestos de partilha e de solidariedade para com os irmãos (jejum, abstinência e renúncia), somos chamados a preparar-nos para viver, intensamente, a Páscoa, fazendo da vida uma permanente Páscoa.
Nesta preparação, importa fazer um esforço de autenticidade e de transparência diante do Senhor, que deve passar por uma verdadeira reconciliação com a nossa identidade, com a nossa vocação, com a nossa missão e com as nossas relações. (…).
A Quaresma é o tempo propício para renovarmos e aprofundarmos os Dons recebidos, como base e ponto de partida para vivermos os nossos compromissos na Sociedade e na Igreja.
Aprofundar os Dons recebidos, hoje, parece ser contra-a-corrente ou contra-natura... Hoje não há tempo para ir até ao fundo das coisas... Culturalmente, vivemos uma época de substituições ou de somas – o contrário do aprofundamento... Hoje destroem-se as construções culturais que vamos fazendo na vida, substituindo-as por outras novas, diferentes e desligadas das anteriores... É a cultura do superficial... Estamos à espera de sensações diferentes todos os dias... (...).
A Quaresma é o tempo de renovação, de aprofundamento, de irmos ao baú das coisas recebidas, tirando o “novo” dos dons que recebemos... É o tempo de deixar re-nascer e re-acender as cinzas, re-avivando o Dom (2 Tim 1, 6). É o tempo de nos deixarmos evangelizar pela Palavra. Evangelizar-se não é, somente, conhecer o evangelho, mas é deixar-se conduzir pela Palavra de Deus e ir à plenitude da vida.


(Para ler toda a Conferência: www.diocesedeviseu.pt)

DESTAQUES DA SEMANA

Domingo, dia 7
- Dia da Cáritas – Viseu: Peditórios das celebrações dominicais serão para a Região Autónoma da Madeira.

Segunda, dia 8
- Dia Internacional do Cigano

Quinta, dia 11
- Igreja dos Terceiros: Conferência Quaresmal sobre «A Corresponsabilidade - o desafio para a Igreja dos nossos tempos» por D. Ilidio Leandro

- Centenário do Nascimento da Beata Jacinta Marto

Domingo, dia 14
– Roma: Bento XVI participará numa celebração na Christuskirche, o templo da Igreja Evangélica Luterana de Roma.


As obras de recuperação das salas anexas da igreja do Carmo são fruto exclusivo das “migalhas” partilhadas por todos vós. Ainda faltam algumas… Vai continuar o milagre da multiplicação… Muito bem-hajam.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

I Domingo da Quaresma - C


Este é o Meu Filho muito amado, escutai-O (Lc 9, 35)


Jesus em companhia de Pedro, Tiago e João, sobem ao monte Tabor. Transfigurando-se, revela a sua identidade; o Pai confirma-a: “Este é o meu Filho muito amado, escutai-O!”.
Os três discípulos ficam perplexos e experimentam um pouco de céu: “É belo estarmos aqui!”. Gostariam de ficar para sempre nesta luz, evitando assim as trevas e a angústias do Calvário.
É muito belo estar com Jesus no Tabor, mergulhados na luz, mas há que descer do monte, onde a nossa fé encontra as pequenas e grandes cruzes da vida de cada dia. Porque o itinerário que leva Jesus à ressurreição é a cruz.
Também hoje o Pai nos diz: “Escutai-O!” e “segui-O”!”. Esperamos “novos céus”, sem deixarmos de fazer toda a nossa parte para realizar a “nova terra”, até nas provas dolorosas, da “transformação”, como diz Paulo: “O Senhor transformará o nosso corpo mortal para o tornar semelhante ao seu corpo glorioso”.




Transfiguras-Te diante dos amigos
e eles, em contacto conTigo se transformam,
se tornam outras pessoas,
mais profundas, mais autênticas,
com mais simplicidade e mais amor.

Viver momentos de amizade conTigo
muda totalmente a pessoa;
ajuda a abandonar situações negativas,
a viver com mais positividade e menos rotina,
e a ir sempre ao encontro do irmão.

Tu inspiras-nos como devemos viver
no silêncio do encontro
cada vez que nos pomos a escutar-Te.

Sugestões para cada dia da 2.ª semana da Quaresma


Aqui podeis encontrar:
1 - a citação do Evangelho do dia, acompanhada de uma frase desse texto;
2 - duas propostas para concretizar esse evangelho;
3 - uma oração.



NB: A maior parte das sugestões aqui apresentadas, foram retiradas de dois pequenos livros: “Quaresma dia-a-dia” e “Rezar na Quaresma”, ambos das Edições Salesianas.
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Domingo, dia 28


Lucas 9, 28b-36
“Este é o meu Filho predilecto. Escutai-O”.

- Faz uma lista dos teus medos e preocupações. Coloca-os diante do Senhor e vai ganhando paz, entregando a tua vida nas Suas mãos.

- Se tens alguém com quem possas partilhar as coisas mais profundas, partilha os teus temores habituais…

Dá-me, Senhor,
a força de escutar sempre a Tua voz.
Mesmo quando à minha volta
ou dentro de mim há ruído.
E da escuta, eu passarei
ao acolhimento da Tua voz.

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Segunda, dia 1

Lucas 6, 36-38
“Perdoai e sereis perdoados”.

- Toma consciência da frequência com que fazes juízos sobre os outros. Faz o propósito de não os fazeres hoje.

- Pede perdão pela facilidade com que julgas.



Senhor,
faz-me sair dos esquemas habituais
que aprisionam o meu coração.
Faz-me capaz de amar como Tu.
Capaz de perdoar como Tu.
E serei para os outros
Reflexo do Teu rosto e da Tua bondade.


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Terça, dia 2

Mateus 23, 1-12
“O maior entre vós seja o servidor de todos…”.

- Analisa os aspectos concretos em que te dás conta que também experimentas a “mania das grandezas”.

- Como viverei a humildade no dia de hoje?

Toca o meu coração, Senhor.
Ensina-me a servir com disponibilidade, como fazes Tu.
E servir quem precisa
já não será castigo nem trabalho.
Será graça e bondade.

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Quarta, dia 3


Mateus 20, 17-28
“O Filho do homem não veio para ser servido mas para servir…”.

- Reflecte sobre as tuas mais frequentes tentações de poder, prestígio e dinheiro.

- Passa o dia de hoje atento a servir mais do que a ser servido, a facilitar a vida aos outros.

A tua Palavra e a tua vida, Jesus,
ensinam-me a amar e a servir.
Acolher a tua Palavra leva-me
a ver os outros como Tu os vês.
Escutar a tua Palavra faz-me
ver a mim mesmo como Tu me vês.
E então… tudo muda.
Já não preciso de ter medo.
Posso tentar amar como Tu.



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Quinta, dia 4


Lucas 16, 19-31
“Lázaro jazia ao seu portão coberto de chagas…”.

- Toma consciência da forma como te relacionas com os outros, sobretudo com os mais desfavorecidos...

- Hoje é um bom dia para escutar a Deus e ser quem realmente sou.


Tu, Senhor, conheces o meu coração.
Guia-me pelo caminho do bem e da vida.



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1.ª Sexta, dia 5


Mateus 21, 33-43.45
“A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se pedra angular…”.

- Diante do Senhor, analisa como se encontra o teu projecto de vida, deixando-te interpelar e renovar...

- Em diálogo com o Pai, reconhece se há na tua vida pessoas que minimizas ou excluis...

Jesus, Tu és a pedra angular da construção.
Só Tu és essencial para edificar
uma vida digna desse nome.
Ajuda-me a colocar-Te no centro da minha vida,
das minhas escolhas.



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1.º Sábado, dia 6

Lucas 15, 1-3.11-32
“Quando ainda vinha longe, o pai viu-o e, comovido, correu-lhe ao encontro, abraçou-o e beijou-o”.

- Durante todo o dia sente-te envolvido pelo abraço amoroso de Deus.

- Sente o perdão de Deus ao longo da tua história pessoal.

Obrigado por sempre esperares por mim, Senhor.
Por teres um abraço, um coração disponível para mim.
Um amor sem fim que consegue curar as minhas feridas.



O tempo da Quaresma

A Quaresma é uma caminhada para a Páscoa em três tempos, fases ou momentos: O primeiro tempo vai da Quarta-feira de Cinzas até ao fim da segunda semana e expõe o sentido global da Quaresma, o que se pretende com ela e os meios para se alcançar a renovação pessoal, como fruto do mistério pascal. Apresenta uma temática bem definida: a nossa situação neste mundo e a nossa vocação celeste com os Domingos das Tentações e da Transfiguração.O segundo tempo vai do terceiro Domingo ao fim da quinta semana e apresenta o mistério de Cristo em nós, através da participação e renovação dos sacramentos da Iniciação Cristã. Este é o tempo das grandes catequeses sobre os sacramentos pascais, que fazem do catecúmeno um cristão adulto na fé que nasce da Palavra e conduz ao sacramento. Este tempo está orientado para os que se preparam para o Baptismo e para os que vão renovar as promessas do Baptismo. Estes três Domingos oferecem três grandes catequeses sobre o Baptismo, o Espírito Santo e a Eucaristia. O terceiro tempo vai do Domingo de Ramos e Paixão – que celebra a solene entrada do Senhor em Jerusalém para sofrer a Paixão, passar pela morte e alcançar a ressurreição – até Quinta-feira Santa e apresenta o mistério pascal de Cristo nos Seus últimos passos sobre a terra: encontro com Lázaro ressuscitado e com os discípulos à mesa, diálogo com João acerca do traidor e com Judas acerca da hora («o que tens a fazer, fá-lo sem, demora») e com Pedro «não cantará o galo sem Me haveres negado três vezes»). Na Quarta-feira escutamos o acordo de Judas com os sumos sacerdotes e a despedida de Jesus: («o Filho do homem vai partir»). Na Quinta-feira Santa de manhã, na Missa Crismal, temos uma celebração que faz a transição das celebrações quaresmais às pascais: a bênção dos óleos e a renovação das promessas sacerdotais indicam a nova forma de presença do Senhor que parte no corpo que tomou, mas que perpetua a Sua presença nos sacramentos que instituiu e nos ministros que consagrou e fez participar do Seu ministério. Segue o Tríduo Pascal em que a Igreja celebra a partida de Cristo deste mundo para o Pai, mediante a realização da Páscoa. Secretariado Nacional de Liturgia

DESTAQUES DA SEMANA

Domingo, dia 28
- Encontro Palavra de Vida (16.30h/Missões)

1 a 5 - Fátima - Retiro da Conferência Episcopal Portuguesa

Quinta, dia 4
- Igreja do Carmo: Conferência Quaresmal sobre «A Iniciação Cristã e os compromissos dos leigos na Igreja e na Sociedade actual» por D. Ilidio Leandro.


4 a 7 - Peditório para a Cáritas Portuguesa

1.ª Sexta, dia 5
- Carmo, Via-Sacra durante a Quaresma, sextas-feiras, às 15h.

Sábado, dia 6
– Carmo: UNER, Missa presidida pelo Sr Bispo às 10h, seguida de Colóquio celebrativo do centenário da União Eucarística Reparadora, no centro pastoral.

- Carmo: 1.º Sábado (Escola de Maria), Adoração do Santíssimo às 16h30

Domingo, dia 7
- Dia da Cáritas – Viseu: Peditórios das celebrações dominicais serão para a Região Autónoma da Madeira.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

VI Domingo do Tempo Comum C


Será grande no céu a vossa recompensa (Lc 6,23)


Segundo a linguagem bíblica, ninguém é realmente “ateu”. Tanto o crente como o “ateu” têm fé. A diferença entre o crente e o não-crente baseia-se numa escolha existencial, refere-se à opção fundamental da própria vida: o crente apoia-se em Deus e põe a sua confiança n’Ele, o não-crente acredita unicamente em si mesmo ou no dinheiro, ou nas próprias capacidades.
Vem a propósito recordar as palavras da Bíblia: “Maldito o homem que confia no homem, cujo coração se afasta do Senhor” – diz Jeremias. Mais ainda: “Felizes vós, porque vosso é o Reino de Deus” – diz Lucas.
Portanto, ou confiamos em Deus, ou nos apegamos aos ídolos.
Jesus, depois de primeiramente ter vivido a adesão a Deus Pai, cumprindo a sua vontade – fazendo a experiência como pobre, humilde, sofredor – faz-se mestre, digno de fé, para todos nós: “Felizes vós, os pobres”, porque Deus está cansado de ver-vos sofrer e decidiu mostrar que vos ama.
A recompensa de uma vida vivida assim é o paraíso, já agora e podemos saboreá-lo como antecipação: a liberdade perante qualquer forma de idolatria, a harmonia nos relacionamentos, a alegria de viver.
Então, confiemos no Mestre: vivamos já aqui na terra, como viveremos no céu.



Só Te quero a Ti, meu único Bem,
e àquilo que Tu queres.
Liberta o nosso coração das coisas inúteis
para que saiba acolher o Reino dos céus.
Tu, o único apoio seguro,
saciedade, alegria e paz.
Dirige o nosso olhar para os humilhados da terra,
com eles, irmanados pela mesma esperança,
torna-nos disponíveis para o teu dom.
Em Ti confiamos, Senhor,
não seremos eternamente confundidos.

Vai começar a Quaresma



Antes duma festa, dum encontro importante, cuidamos do visual e do vestuário, antecipando, de alguma forma, a alegria do encontro que vem a seguir. Deve ser assim a Quaresma: um tempo para nos pormos belos para o Senhor. De cabeça perfumada, de coração disponível, de cara lavada e alegre.
Trata-se da preparação para a festa mais importante: a Páscoa, em que celebramos Cristo Ressuscitado, Ele que venceu a morte e está vivo entre nós!
Fora com as caras abatidas. Está na hora da limpeza e da elegância. É tempo de deitar fora todo o lixo que torna pesado e duro o coração.
A Quaresma é um tempo especial no qual nos são oferecidas muitas ocasiões para ouvir a Palavra e entrar em comunhão com Deus. É, portanto, o tempo da Palavra, procurando acreditar e confiar-se como crianças. Para nós significa: não sermos ouvintes passivos, mas também procurarmos rezar com a Palavra e, sobretudo, empenharmo-nos em vivê-la.
Na Quarta-Feira de Cinzas, somos convidados a iniciar, em comunidade, o tempo quaresmal.
Será uma caminhada com mais oração, mais jejum… para que a partilha seja mais generosa. Neste ano, a renúncia quaresmal será destinada a ajudar o povo do Haiti.

Quarta, dia 17
CINZAS – Início da Quaresma
(dia de jejum e abstinência)

Quinta, dia 18
S. Teotónio, padroeiro da nossa diocese (Sé: 18h30)

Sábado, Dia 20
Bb Francisco e Jacinta
- início do CPM (Centro Pastoral, 14h)





Mudança provisória de instalações
Esperamos que próximo Sábado, dia 20, já celebrar a Eucaristia na Igreja do Carmo. Agradecemos todos os donativos que nos tendes feito chegar para estas obras em curso.






Peregrinação Carmelita a Fátima
27 e 28 de Fevereiro de ‘10
Partida - no dia 27, sábado, às 10h00
Regresso no dia 28, de tarde
Viagem e estadia: 50,00€




III Semana Bíblica de Viseu
22-26 de Fevereiro de 2010
Centro Pastoral de Viseu - das 20.45 às 22.30h

Todos são convidados. Inscrições através de 232467692; 967147214.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

7 de Fevereiro - V Domingo do Tempo Comum C


Deixaram tudo e seguiram Jesus
(Lc 5,11)

Pedro manifestando a sua pobreza e inadequação, confia-se a Jesus e pronuncia aquela frase estupenda: “Já que Tu o dizes, lançarei as redes”; e Jesus faz de Pedro um anunciador do Evangelho: “Não temas, serás pescador de homens”.
O Senhor, quando entende “chamar” e “enviar” alguém, não lhe faz um exame sobre as virtudes, mas olha para a disponibilidade: o pecado trata Ele de curá-lo.
O chamamento a seguir Jesus é para todos os cristãos. Porém, é fundamental experimentar o seu amor misericordioso.
Só então o coração se abre, confiando n’Ele, e se disponibiliza, com dificuldade mas serenamente, porque enamorados d’Ele, a viver também as maiores exigências do Evangelho, sem desculpas ou cálculos. Tornamo-nos assim participantes e corresponsáveis da missão de Jesus: realizar um mundo novo fundado no amor.
Aprendamos a amar, a defender e a ajudar quem se sente só, quem sofre. Reaprendamos a ter um olhar de misericórdia e de acolhimento para quem errou.




Quantas vezes, Senhor, me encontro com as mãos vazias…
Cansado e sem grandes resultados…
Tu bem sabes que sou pecador,
indigno e incapaz de estar na Tua presença
e de fazer o bem.
Sobe mesmo assim para a minha barca,
faz-Te ao largo comigo.
Se Tu vens comigo, eu arrisco.
Chama-me ainda e renova a minha vida,
torna-me Teu discípulo,
enche de frutos as minhas mãos vazias.
Só Tu podes tornar fecundo o nosso trabalho,
pois sem Ti nada podemos fazer,
mas conTigo tudo é possível.
Só assim crescerá a Tua Igreja
e um povo novo Te cantará eternamente
e experimentaremos a alegria da Tua presença e da Tua amizade.

JORNADAS DA PASTORAL DA FAMÍLIA


A Família não vai acabar

Assim começou a sua intervenção o Pe. Carlos Carneiro, que prendeu a plateia do Auditório do Centro Pastoral da diocese, na tarde de sábado, 30 de Janeiro.
Numa apresentação muito bem-humorada e vibrante, o orador mostrou como pode ser vivida a aventura do casamento cristão, construindo uma família para a sociedade actual.
O mundo inteiro não quer viver sem família, agente por excelência de transformação da sociedade, foi dizendo o orador.
A família de ontem tinha defeitos, a de hoje tem defeitos e a de amanhã também os terá, mas a família tem também virtudes, e muitas. A família para os dias de hoje não pode ser o modelo de ontem; tem que ser um modelo que responda aos desafios do quotidiano concreto.
A proposta cristã para a família de hoje é uma proposta exigente, porque brota do amor. É uma experiência de máxima liberdade humana, alicerçada num querer consentido de dois, que querem ser um para o outro para sempre, sem receios, todos os dias, todos os momentos, construindo, em família, uma história de amor baseado na paciência e perseverança, rumo à perfeição, à santidade. Caminho difícil, exigente, mas possível, necessário e gratificante.
A Igreja, que torna a família sacramento, pedelhe que cumpra a sua Missão - mostrar Deus através do amor entre esposos, construindo a felicidade que deve ser visível, contagiante, transbordante, transformadora da realidade, instrumento de salvação, gerando um mundo novo, mais fraterno, solidário e melhor.
F.M.

DESTAQUES DA SEMANA



Mudança provisória de instalações
Devido às obras em curso, nas salas anexas, o serviço religioso da igreja do Carmo vai ser transferido para a igreja do Seminário Maior, no mesmo largo de Santa Cristina, desde o
dia 10 (Quarta-feira próxima) até ao dia 19 de Fevereiro. Mantêm-se todos os horários e serviços.



Peregrinação Carmelita a Fátima
27 e 28 de Fevereiro de ‘10

Partida - no dia 27, sábado, às 10h00
Regresso no dia 28, de tarde

Viagem e estadia: 50,00€ (quarto duplo)
60,00€ (quarto individual)

(Inscrições, na sacristia da igreja do Carmo, até ao dia 15)



Terça, dia 9
- Fátima: Conselho Permanente da Conf. Episcopal Port. e Publicação de Nota Pastoral sobre a visita do Papa a Portugal

Quinta, dia 11
- N. Sra de Lurdes, Dia Mundial do Doente

- 13/16: Porto, Encontro Ibérico de Taizé


III Semana Bíblica de Viseu
22-26 de Fevereiro de 2010

- Centro Pastoral de Viseu - das 20.45 às 22.30h - Todos são convidados.
Inscrições através de sedecviseu@gmail.com; 232467692; 967147214.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

IV Domingo do Tempo Comum C

“O filho do carpinteiro caminha com seu Pai do céu”



“A caridade não acaba nunca”
(1 Cor 13, 8)


Os relacionamentos de Jesus com os seus conterrâneos são difíceis, incompatíveis até. Os habitantes de Nazaré exigem que Ele faça aquilo que eles querem: “Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”. Procuram “sinais”, prodígios, reduzindo assim a Fé a magia e a economia. Jesus, então, “sai” da sua terra, vai para “mais longe”, vai ter com os outros, com os desesperados, os excluídos, os que não têm direitos, nem voz, anunciando a todos com força e ternura a boa notícia: “O meu Pai e vosso Pai ama-vos immensamente, fazei assim vós também”, “amai-vos como Eu vos amei”.
Também Paulo, no famoso hino à caridade, nos fala de um amor que vai mais longe: “a caridade é benigna, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
Sem a caridade tudo o que temos, o que somos e o que fazemos não vale nada: tudo é vão!
O amor não é um mandamento só para os cristãos, mas para todos. Se a caridade é o que permanece, vivamos então a regra de ouro: “Fazer aos outros o que gostavas que te fizéssem a ti”. É o que diz Gandhi: “Não posso ferir-te, sem me ferir a mim”.
O amor vivido, portanto, faz-nos alargar os horizontes: coloca a alma em relacionamento esponsal com Deus, enche de alegria o coração e constrói a civilização do amor.




Dá-me olhos novos, Senhor,
em cada dia,
para que saiba ver
sempre novas
as pessoas que habitualmente
em cada dia
colocas ao meu lado.
Que eu Te possa reconhecer
Em cada irmão e irmã.
Que neles,
mesmo quando te escondes,
mesmo quando nada espero de bom,
eu saiba ver o teu rosto.

Em tempo de crise económica


Em tempo de crise económica, faz-nos bem reler alguns episódios da vida do Santo Cura d’Ars, que falam do seu relacionamento com o dinheiro.
Pelas suas mãos passaram quantias avultadas, chegando mesmo a empenhar todos os seus haveres (até a própria cama) por causa da obra de caridade “La Providence”, que tinha fundado a favor das raparigas pobres de Ars.
Algumas horas antes de morrer, disse a quem o asistia: “Restam-me trinta e seis francos. Pedi a Caterina Lasagne que venha buscá-los e os dê ao médico que me tem acompanhado. É tudo o que tenho e penso que seja a quantia que lhe devo”.
Não se trata de nos fixarmos nos aspectos mais ou menos pitorescos do estilo de vida de S.João Maria Vianney - a extrema pobreza que marca toda a sua existência simbolizada na famosa panela de batatas que cozinhava uma vez por semana - bem difícil de propor e de imitar nos dias de hoje, mas de chegarmos às raízes do seu comportamento.
Não à pobreza pela pobreza, sim à pobreza por Deus: porque facilmente as riquezas ocupam no coração humano o lugar de Deus.
O seu agir é para nós exemplar e faz-nos compreender que os bens e o dinheiro não são um mal em si mesmos, nem devem ser desprezados, mas sim serem usados para fazer o bem. “Não a mão, mas o coração é que deve estar longe deles. Mesmo um pobre que blasfema, porque alguém lhe toca na sacola, pode se um rico diante de Deus”. (Chiara Lubich)

DESTAQUES DA SEMANA



Catequeses para aprofundamento da Fé - (orienta o Caminho Neocatecumenal):

- Igreja do Carmo, segundas e quintasfeiras, às 21h00.

- 01,02 e 03 de Fevereiro - decorre a formação do Clero da Diocese de Viseu.

Terça, dia 2 - FESTA: Apresentação do Senhor
- Dia dos Consagrados
- Igreja do Carmo (17h00), Celebração do Dia do Professor (MEC).


Quinta, dia 4 - S. João de Brito


Sexta, dia 5 - S. Águeda


Sábado, dia 6 - Igreja do Carmo: 1.º Sábado - Adoração e Terço às 16h30


-De 22 a 26 de Fevereiro, realiza-se a Semana Bíblica 2010, no Centro Pastoral Diocesano




Situações de Carência
A Ordem Terceira do Carmo terá alguns dos i r m ã o s / ã s disponíveis às quartas-feiras, das 10h30 às 12h00, para atendimento a situações de carência.
Acolhem-se as pessoas que precisam de algum tipo de auxílio e também aqueles que querem ajudar (donativos, trabalhos, informações úteis, etc.).

sábado, 23 de janeiro de 2010

III Domingo do Tempo Comum C



O corpo é um só e tem muitos membros

Na sinagoga da sua terra, Nazaré, Jesus oferece-nos um exemplo extraordinariamente convincente de leitura da Palavra.
Aquilo que a Palavra de Deus anuncia: “o Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres ... a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos” - em Jesus actualiza-se e cumpre-se.
A Bíblia é o livro de um povo. Não é somente um discurso de Deus aos homens, mas também um diálogo do Povo com Deus.
Foi assim para o povo hebreu, disperso e submetido à escravidão na Babilónia. No seu regresso à pátria dos hebreus reencontram-se no Templo, abrem o livro da Palavra de Deus: todos acolhem com grande emoção e alegria aquela Palavra e, à volta de Deus, reconstrói-se um povo.
Também assim aconteceu com os cristãos: “eram assíduos à pregação dos apóstolos”, e forma-se assim numa comunidade que se estimava e amava reciprocamente, como Jesus tinha ensinado: tornaram-se um só coração e uma só alma.
Assim sucederá também para todas as religiões e para as igrejas de diversas denominações, se, conhecendo-se, estimando-se e amando-se, reencontram-se na unidade.
Todos juntos contribuiremos para realizar a oração de Jesus: “Pai, que todos sejam um, para que o mundo creia”. É isto que S.Paulo afirma na Carta aos Coríntios, descrevendo a harmonia do membros que formam um só corpo.
“Deus – dizia Teilhard de Chardin – sonha grandes coisas para o homem”. É a esperança de todos nós.

Entre Ruínas


Entre Ruínas

O Haiti entrou no grande teatro do mundo por motivos bem diferentes daqueles por que frequentemente era noticiado: as crises políticas e os golpes de Estado. À notícia do sismo sempre se juntou uma outra não menos dramática: a pobreza. (…).
Um acontecimento desta ordem, num grau de tragédia tão intenso, deixa-nos sempre um oceano de questões (…). Desta vez não foi excesso de chuvas, desabamentos, furacões, possivelmente por maus-tratos que vamos dando à gestão do frio e do calor nos nossos mecanismos de civilização. Desta vez não sabemos bem o que há a fazer com placas tectónicas que se movem poucos quilómetros abaixo do mar e estoiram com o rés-do-chão do nosso planeta onde construímos as nossas casas e desenhamos as nossas cidades, desde o barracão rudimentar ao palácio presidencial.
Neste oceano de ruínas perguntamos pela bondade de Deus, pela ordem do universo, pela inteligência harmoniosa das forças natureza. E deixamos, primeiro, tudo cair num magoado silêncio. Paradoxalmente a todas as perguntas que a morte e o sofrimento nos lançam, juntamos sempre uma: "a quem iremos, Senhor?"E podemos percorrer o pranto que se espalha em muitos salmos, as desolações que são lamentadas pelos profetas, as dores e ruínas que foram acompanhando a humanidade que cronistas, pintores, poetas e místicos plangeram. A Jerusalém destruída, o povo no exílio, o pranto e as lágrimas. E a cruz, com a sua dramática contradição, apenas iluminada no mistério de Deus. Quem mais nos poderá aquietar o coração?
Testemunhamos violência e desespero em momentos extremos. Assistimos a gestos de ternura e humanidade mais notórios nestes momentos. Chegaram olhares de solidariedade do mundo inteiro que foi assinando a evolução da tragédia a par de gestos sublimes que ela suscitou de abnegação e heroísmo. Atrasadas para a urgência, foram e vão chegando sinais de ajuda, fraternidade, renúncias dum mundo que tantas vezes parece leviano mas que tem momentos - quantas vezes na sequência de tragédias - em que traz ao de cima a humanidade que o habita.
O Haiti vai ressurgir das cinzas. Mas é mais uma paradoxal lição para a humanidade. A fé, em vez de obstáculo para todo este cenário, oferece a chave de redenção que insere nas contas e no tempo de Deus o que queremos encaixar apenas nos nossos cálculos imediatos. E na acção concreta dos homens. Com as energias de ressurreição que estão no íntimo de todos nós.
E um apelo, para que o Haiti e todos os Haitis do mundo sejam conhecidos e amados por outras razões que não a tragédia.
(António Rego)
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Ajuda ao Haiti

Na igreja do Carmo, na Eucaristia de Sábado e de Domingo passados, o peditório para o Haiti, rendeu 1095,06 euros.
A Diocese de Viseu enviou já através da Caritas um donativo em dinheiro.
Quem desejar pode depositar a sua ajuda na conta “Caritas ajuda Haiti”:
NIB: 0035 0697 0063 0007 530 53 (CGD).

A renúncia quaresmal será destinada à ajuda na reconstrução.

DESTAQUES DA SEMANA

Domingo, dia 24
- Às 16.30h: Encontro de Palavra de Vida, no Seminário das Missões, na sala sobre a garagem.

Segunda, dia 25
- Conversão de S. Paulo, Apóstolo – Festa

Conclusão do Oitavário de Oração pela Unidade dos Cristãos.

Terça, dia 26
- S. Timóteo e Tito

Quinta, dia 28
- S. Tomás de Aquino



Sábado, dia 30 e Domingo, dia 31

- Jornadas da Pastoral Familiar
A propósito do tema «Na Família o homem pode nascer com dignidade, crescer e desenvolver-se», vão realizar-se as I Jornadas da Pastoral Familiar da Diocese de Viseu, nos dias 30 e 31 de Janeiro de 2010. Será desenvolvido o seguinte programa:

Dia 31.01.2010
14h00 – Acolhimento (Centro Pastoral de Viseu)
14h15 – Abertura das Jornadas: D. Ilídio, Bispo de Viseu
14h30 – A família cristã na sociedade actual: Pe Carlos Carneiro s.j.
15h30 – Workshops: Música coral e instrumental; desenho e pintura;filme; espaço oração; Tema/debate: “Sacramentalidade do casamento”
16h30 – Desafio Pastoral dos divorciados recasados: Cón. Carlos Paes e equipas de Santa Isabel17h30 – Debate
18h00 – Encerramento do dia

Dia 31.01.2010
14h30 – Festa da Família: Música, variedades, jograis, poesia, etc. (Centro Pastoral de Viseu)16h30 – Eucaristia na Igreja do Seminário, presidida pelo Sr. D. Ilídio com a celebração do jubileu dos 25, 50 ou 60 anos de Matrimónio.

domingo, 17 de janeiro de 2010

II Domingo do Tempo Comum C


Fazei tudo o que Ele vos disser
(Jo 2,5)

Jesus inaugura a sua vida pública no contexto de uma festa de casamento. Ele intervém na festa não para usufruir de alguma coisa, mas para dar em abundância. E todos beneficiam do seu dom, também aqueles que não esperavam nada dele (e que aí seriam até a maioria).
Na festa, estão presentes também os apóstolos e Maria. Com a sua intuição materna, ela dá-se conta de que falta o vinho - pede e obtém do filho o “algo mais”: o amor.
Maria, perita em amor, sabe que não é possível amar sem um pouco de fantasia. Uma caridade austera que se limita ao dever, ao estritamente indispensável, é o oposto do amor.
Convida-nos então a olhar para o filho e a fazer o que Ele nos diz: “fazei tudo o que Ele vos disser!”
João não fala de “milagre”, mas de “sinal” realizado por Jesus, um gesto revelador da sua missão: manifestar o amor do Pai por toda a humanidade.
Assim, porque filhos de Deus-amor, também nós nos damos conta de ter muitos dons para os outros: um “sinal” pequeno, contido, discreto, delicado e respeitoso, capaz no entanto de nos tornar testemunhas e operadores de unidade.

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS


“Que todos sejam um!" (Jo. 17,21)


No início de mais uma Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (18-25), esta expressão de Jesus, na sua oração ao Pai, é sempre o ponto de partida de qualquer reflexão e actividade em prol da reconciliação dos cristãos. Aqui encontramos o profundo desejo do próprio Senhor da unidade de todos os seus seguidores.
O termo ecumenismo designa o diálogo e a procura da unidade de todos os cristãos, ou seja, entre todos os que têm Jesus Cristo como seu Senhor. Logo, é diferente do diálogo inter-religioso, ou diálogo com as outras religiões não-cristãs, e diálogo com os que não têm convicções religiosas.
O Ecumenismo baseia-se, obviamente, naquilo que nos une e não no que nos separa, reconhecendo o longo caminho já percorrido em favor da unidade. Este caminho, marcado por temores e hesitações, tem dado os seus passos e frutos, como tem reconhecido tantas vezes Bento XVI.
A par de muitos gestos sinceros e significativos, um outro campo de encontro das várias Igrejas é o da reflexão teológica. Como teólogo, o Papa é particularmente sensível a este aspecto, embora reconhecendo a sua enorme dificuldade.
O ecumenismo não poder ser levado para a frente à custa do renegar a própria tradição e história de fé. O Papa acentua uma necessária "unidade na multiplicidade e multiplicidade na unidade". Neste sentido, reafirma que "a unidade que buscamos não é absorção nem fusão".
Este desafio que Bento XVI nos lança deve estar impregnado pela esperança, mas também marcado pelo realismo. É um apelo urgente lançado a todas as igrejas cristãs. É para todos os fiéis um chamamento ao acolhimento, à escuta, à partilha e à aceitação, sabendo que contamos com a força da oração e a luz do Espírito Santo. Temos consciência de que a unidade (ou a divisão) começam no interior do próprio coração.

DESTAQUES DA SEMANA

18 a 25 - Oitavário de oração pela unidade dos cristãos

Quinta, dia 21
S. Inês

- Espanha, Madrid: Lançamento do Ano Europeu de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social

23 e 24 – Fátima: Seminário do Verbo Divino - Conferencia Nacional do Curso Alpha



Jornadas da Pastoral Familiar

«Na Família o homem pode nascer com dignidade, crescer e desenvolver-se»

Vão realizar-se as Jornadas da Pastoral Familiar da Diocese de Viseu, nos dias 30 e 31 de Janeiro de 2010.

Destacamos:
Dia 31.01.2010 - Sábado - Centro Pastoral Diocesano

14h30 – A família cristã na sociedade actual: Pe Carlos Carneiro s.j.

15h30 – Workshops: Música coral e instrumental; desenho e pintura; filme; espaço de oração; Tema/ debate: “Sacramentalidade do casamento”

16h30 – Desafio Pastoral dos divorciados recasados: Cón. Carlos Paes e equipas de Santa Isabel

Dia 31 / 01 / 2010 - Domingo

14h30 – Festa da Família: Música, variedades, jograis, poesia, etc. (Centro Pastoral de Viseu)
16h30 – Eucaristia na Igreja do Seminário, presidida pelo Sr. D. Ilídio com a celebração do jubileu dos 25, 50 ou 60 anos de Matrimónio.

1. Os casais que celebram neste ano de 2010 os seus aniversários de matrimónio (25, 50 e 60) e pretendem participar na Eucaristia com o Sr. Bispo, no dia 31 de Janeiro, deverão fazer a inscrição nas suas paróquias ou na igreja do Carmo.

2. O tema das Jornadas de será de grande interesse para os casais “recasados” (pessoas que contraíram um segundo casamento após o divórcio). Venham participar.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Domingo 10 de Janeiro 2010 - Festa do Baptismo do Senhor


Tu és o meu Filho muito amado
(Lc 3,22)

Todos se perguntam: “Quem é Jesus?” Espera-se uma resposta… No momento em que Jesus recebe o baptismo, o Pai faz ouvir a sua voz: “Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus a minha complacência”.
Na força de tal “manifestação”, movido pelo Espírito, Jesus dá início à missão.
A maneira de se apresentar, de realizar a sua missão, não satisfaz as expectativas daqueles que O esperavam. Não faz publicidade, não enche as praças, não ameaça; o seu estilo é o do servo de que fala Isaías.
Jesus é solidário com os que “perdem”, com os “frágeis”, com os “últimos”: é capaz de encorajar, despertar e fortalecer a esperança e alegria de viver.
Qual é a missão de Jesus? Fazer-nos compreender quanto Deus Pai nos ama, levar-nos a descobrir a beleza do nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou, fazer de todos uma família.
O nosso Baptismo conquista assim uma referência segura: deve tornar-se compromisso, um testemunho, um estilo de vida nova. Sentimo-nos felizes por sermos discípulos de Jesus Cristo. É bom saber quem somos: amados por Deus, decididos a percorrer a via indicada por Ele.
Assim é possível tornar-se um povo novo que vive no amor, comunicando a todos a alegria e a paz que experimentamos ao viver como filhos de Deus, livres das escravidões do mal, capazes de voar bem alto.

2010 - Ano Europeu contra a pobreza e a exclusão

Para Portugal, a realização do “Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social” (AECPES) cria uma oportunidade única de sensibilização dos mais variados agentes para as questões da pobreza e da exclusão social no sentido de alertar para os seus contornos, não só a nível das suas consequências mas também a nível das suas causas. Além disso, poderá permitir questionar estratégias implementadas sem grandes resultados e delinear novas estratégias capazes de atenuar ou erradicar alguns dos problemas diagnosticados. O número de pobres que as estatísticas revelam em Portugal, com os rostos que reflectem, deverão ser a grande base para questionar tanto as políticas implementadas ao longo dos últimos anos em que estes números teimam em não se reduzir, como as mentalidades e comportamentos de toda uma sociedade que longe de contrariar e erradicar a pobreza, mais parece que a potencia e multiplica. Como tal, as tão sentidas desigualdades salariais e sociais, a corrupção, o oportunismo, a exploração, a especulação, a indiferença, entre outras atitudes que ecoam pela praça pública, não poderão deixar de ser discutidas, debatidas, dirimidas e resolvidas em prol de mais coesão social, mais transparência e honestidade democráticas, mais sentido de respeito pela dignidade de todos e de cada um dos seres humanos, mais preocupação pelo bem comum e mais participação cívica, de forma plena, consciente e activa. Paulo Neves, Cáritas da Guarda

I Jornadas da Pastoral Familiar


I Jornadas da Pastoral Familiar
«Na Família o homem pode nascer com dignidade, crescer e desenvolver-se»

Vão realizar-se as I Jornadas da Pastoral Familiar da Diocese de Viseu, nos dias 30 e 31 de Janeiro de 2010.
Com o seguinte programa:

Dia 31.01.2010
14h00 – Acolhimento (Centro Pastoral de Viseu)
14h15 – Abertura das Jornadas: D. Ilídio, Bispo de Viseu
14h30 – A família cristã na sociedade actual: Pe Carlos Carneiro s.j.
15h30 – Workshops: Música coral e instrumental; desenho e pintura; filme; espaço de oração; Tema/debate: “Sacramentalidade do casamento”
16h30 – Desafio Pastoral dos divorciados recasados: Cón. Carlos Paes e equipas de Santa Isabel
17h30 – Debate
18h00 – Encerramento do dia

Dia 31 / 01 / 2010
14h30 – Festa da Família: Música, variedades, jograis, poesia, etc. (Centro Pastoral de Viseu)
16h30 – Eucaristia na Igreja do Seminário, presidida pelo Sr. D. Ilídio com a celebração do jubileu dos 25, 50 ou 60 anos de Matrimónio.

1. Os casais que celebram neste ano de 2010 os seus aniversários de matrimónio (25, 50 e 60) e pretendem participar na Eucaristia com o Sr. Bispo, no dia 31 de Janeiro, deverão fazer a inscrição nas suas paróquias ou na igreja do Carmo.

2.. O tema das Jornadas de será de grande interesse para os casais “recasados” (pessoas que contraíram um segundo casamento após o divórcio). Venham participar.

DESTAQUES DA SEMANA

Domingo, dia 10
Festa do Baptismo do Senhor

16h – Encontro mensal da Ordem Terceira do Carmo

Sexta, dia 15
S. Amaro, abade

Domingo, dia 17
II Domingo Comum C

- Roma: Bento XVI visita a Sinagoga de Roma

- Dia Mundial do Migrante e Refugiado

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

EPIFANIA - REIS



Brilha sobre ti a glória do Senhor (Is. 60,1)


A Epifania é um dos acontecimentos que sempre causarão admiração à humanidade. Neste episódio, Deus, por amor, não defende ciosamente a sua dignidade: faz-se Menino num abrigo de pastores, nu sobre a palha, o último entre os nascidos de mulher. Diante d’Ele, como num sonho, vemos o poder, a riqueza, a ciência, o orgulho "desfazerem-se" num gesto de adoração e numa declaração comovedora: "Tu és o meu Senhor, o meu único bem!"
Tudo começou com uma pequena luz, primeiro ténue no mais profundo do coração, depois tornou-se estrela que guia e ilumina os passos, orienta no meio das tentações dos reis e dos sábios, dá apoio até finalmente se consumar na grande luz, no sol que é Jesus.
A história dos Reis Magos é também a nossa história que deve começar ou já começou com a Palavra de Deus feito homem, Jesus. Uma palavra que cresce e se faz carne sempre que acreditamos nela, vivendo-a, traduzindo-a em escolhas de vida, numa estrada nova para seguir, em verdade que nos liberta dos ídolos das nossas ideologias.
Enquanto, olhando para os Reis, "sonhamos" toda a humanidade prostrada diante de Deus que veio habitar entre nós, procuremos manter viva a estrela que encontrámos. Já são muitas as estrelas que brilham no mundo inteiro.



Poema de Natal


Se considero o triste abatimento
Em que me faz jazer a minha desgraça,
A desesperação me despedaça,
No mesmo instante, o frágil sofrimento.


Mas súbito me diz o pensamento,
Para aplacar-me a dor que me trespassa,
Que Este que trouxe ao mundo a Lei da Graça,
Teve num vil presepe o nascimento.


Vejo na palha o Redentor chorando,
Ao lado a Mãe, prostrados os pastores,
A milagrosa estrela os reis guiando.


Vejo-O morrer depois, ó pecadores,
Por nós, e fecho os olhos, adorando
Os castigos do Céu como favores.


Manuel Maria Barbosa du Bocage

«Se queres cultivar a paz, preserva a criação»

Transcrição do n.º 12 da mensagem do Santo Padre para o dia Mundial da Paz, que ocorreu no passado dia 1 de janeiro:

A Igreja tem a sua parte de responsabilidade pela criação e sente que a deve exercer também no âmbito público, para defender a terra, a água e o ar, dádivas feitas por Deus Criador a todos, e antes de tudo para proteger o homem contra o perigo da destruição de si mesmo. Com efeito, a degradação da natureza está intimamente ligada à cultura que molda a convivência humana, pelo que, «quando a "ecologia humana" é respeitada dentro da sociedade, beneficia também a ecologia ambiental». Não se pode pedir aos jovens que respeitem o ambiente, se não são ajudados, em família e na sociedade, a respeitar-se a si mesmos: o livro da natureza é único, tanto sobre a vertente do ambiente como sobre a da ética pessoal, familiar e social (28). Os deveres para com o ambiente derivam dos deveres para com a pessoa considerada em si mesma e no seu relacionamento com os outros. Por isso, de bom grado encorajo a educação para uma responsabilidade ecológica, que, como indiquei na encíclica "Caritas in veritate", salvaguarde uma autêntica «ecologia humana» e consequentemente afirme, com renovada convicção, a inviolabilidade da vida humana em todas as suas fases e condições, a dignidade da pessoa e a missão insubstituível da família, onde se educa para o amor ao próximo e para o respeito da natureza. É preciso preservar o património humano da sociedade. Este património de valores tem a sua origem e está inscrito na lei moral natural, que é fundamento do respeito da pessoa humana e da criação.

DESTAQUES DA SEMANA

Domingo, dia 3
Solenidade da Epifania (Reis)

Sexta, dia 8
S. Pedro Tomás, carmelita

Domingo, dia 10
Festa do Baptismo do Senhor