Viram o Menino com Maria,
sua Mãe (Mt 2,11)
Os Magos, símbolo de todos os povos da terra, tiveram, em conjunto, uma explosão de admiração e de alegria: a estrela seguia mesmo à sua frente e traçava um caminho que era preciso seguir para dar resposta ao convite interior que os impelia. Mal que a estrela apareceu, eles colocaram-se logo a caminho: atraídos por Alguém que os esperava. Chegados a Belém, “entraram na casa, viram o menino com Maria, sua Mãe”.
Para eles tornava-se verdadeiro o que sempre tinham pensado: que a salvação de Deus, por eles próprios procurada com perseverança, passava também por lugares inesperados, por estradas desconhecidas. Aquela casa acolhia-os na diversidade das suas crenças e das suas culturas.
Aquele Menino era a manifestação (Epifania) viva de um Deus que não faz acepção de pessoas, sinal de universalidade e ponto de convergência dos anseios da humanidade.
Hoje também nós temos que nos meter ao caminho e, com humildade, seguir a estrela que nos convida a superar dificuldades, a caminhar com fé e com amor à procura “Daquele que nasceu”.
Paremos e contemplemos: Deus manifesta-nos o seu amor, prostremo-nos e adoremos. Espontaneamente sentiremos o desejo de oferecer os nossos dons: o nosso coração, se não tivermos mais nada. Assim, também nós poderemos ser estrela para outros que andam à procura, e a alegria difundir-se-á.
Chama todas as gentes,
do Oriente e do Ocidente,
do Norte e do Sul.
Suscita em cada homem, em
cada mulher,
o desejo de Ti,
a paixão por Te procurar.
Que todos Te possam
encontrar,
amar e adorar.
Também a mim concede a graça
de sempre Te procurar,
sem nunca me cansar.
Que também eu obtenha a
graça
de Te encontrar de um modo
sempre novo.
És o meu Deus
e eu Te adoro.
És o meu Senhor
e eu Te amo.
Tudo Te dou,
dou-me todo a Ti.
