Em tempo de crise económica, faz-nos bem reler alguns episódios da vida do Santo Cura d’Ars, que falam do seu relacionamento com o dinheiro.
Pelas suas mãos passaram quantias avultadas, chegando mesmo a empenhar todos os seus haveres (até a própria cama) por causa da obra de caridade “La Providence”, que tinha fundado a favor das raparigas pobres de Ars.
Algumas horas antes de morrer, disse a quem o asistia: “Restam-me trinta e seis francos. Pedi a Caterina Lasagne que venha buscá-los e os dê ao médico que me tem acompanhado. É tudo o que tenho e penso que seja a quantia que lhe devo”.
Não se trata de nos fixarmos nos aspectos mais ou menos pitorescos do estilo de vida de S.João Maria Vianney - a extrema pobreza que marca toda a sua existência simbolizada na famosa panela de batatas que cozinhava uma vez por semana - bem difícil de propor e de imitar nos dias de hoje, mas de chegarmos às raízes do seu comportamento.
Não à pobreza pela pobreza, sim à pobreza por Deus: porque facilmente as riquezas ocupam no coração humano o lugar de Deus.
O seu agir é para nós exemplar e faz-nos compreender que os bens e o dinheiro não são um mal em si mesmos, nem devem ser desprezados, mas sim serem usados para fazer o bem. “Não a mão, mas o coração é que deve estar longe deles. Mesmo um pobre que blasfema, porque alguém lhe toca na sacola, pode se um rico diante de Deus”. (Chiara Lubich)
Pelas suas mãos passaram quantias avultadas, chegando mesmo a empenhar todos os seus haveres (até a própria cama) por causa da obra de caridade “La Providence”, que tinha fundado a favor das raparigas pobres de Ars.
Algumas horas antes de morrer, disse a quem o asistia: “Restam-me trinta e seis francos. Pedi a Caterina Lasagne que venha buscá-los e os dê ao médico que me tem acompanhado. É tudo o que tenho e penso que seja a quantia que lhe devo”.
Não se trata de nos fixarmos nos aspectos mais ou menos pitorescos do estilo de vida de S.João Maria Vianney - a extrema pobreza que marca toda a sua existência simbolizada na famosa panela de batatas que cozinhava uma vez por semana - bem difícil de propor e de imitar nos dias de hoje, mas de chegarmos às raízes do seu comportamento.
Não à pobreza pela pobreza, sim à pobreza por Deus: porque facilmente as riquezas ocupam no coração humano o lugar de Deus.
O seu agir é para nós exemplar e faz-nos compreender que os bens e o dinheiro não são um mal em si mesmos, nem devem ser desprezados, mas sim serem usados para fazer o bem. “Não a mão, mas o coração é que deve estar longe deles. Mesmo um pobre que blasfema, porque alguém lhe toca na sacola, pode se um rico diante de Deus”. (Chiara Lubich)