sexta-feira, 27 de novembro de 2009

I Domingo de Advento




Mostra-me, Senhor, os teus caminhos
e ensina-me as tuas veredas.
(Salmo 25,4)

Neste primeiro domingo de Advento a existência cristã é colocada sob o sinal da espera.
Também hoje, como nos tempos de Jesus, as pessoas precisam de escutar uma Boa Nova: “Deus Amor sente muita alegria em vir viver connosco e entre nós”.
O Evangelho deste domingo “abana-nos” e convidanos a uma atitude vigilante, “cobrai ânimo e levantai a cabeça”, para podermos acolher o grande dom que o Pai nos faz e a toda a humanidade.
A espera vigilante não significa fuga da existência quotidiana, mas estar atentos para não sermos
apanhados desprevenidos.
O Advento é um caminho que tem que ser feito individualmente e em comum. Consiste sobretudo em “crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos”, como nos recorda S. Paulo.
Este amor, que precisa de ser sempre renovado, alimenta-se com a oração constante e
confiante.
Qual é a recompensa? Jesus já a deu a conhecer:
“Se nos amarmos uns aos outros, Deus
permanece em nós e o seu amor é perfeito em nós”
(1 Jo 4,12).

Primeira Semana de Advento



“Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima”



Reflicto
Olhando à nossa volta, vemos que o mundo é marcado por tensões, desequilíbrios e medos. Mas será que no mundo só existem essas coisas?
Comprometo-me a ver o positivo que existe à minha volta.



Rezo
Levanto os olhos para os montes.
Donde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor,
Que fez o céu e a terra.

O QUE ESTÁ EM JOGO


Foi só depois das eleições que descobrimos que a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo era prioritária…
Diz-se que se trata de uma exigência da igualdade e da tolerância. Ninguém ficará impedido de casar, a ninguém será imposto um qualquer modelo de família. Mas não é isto que está verdadeiramente em jogo.
Em todas as épocas e civilizações, o casamento tem um reconhecimento social e jurídico por estar na origem da mais básica das instituições sociais. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a família é o «elemento natural e fundamental da sociedade e, como tal, tem direito à protecção desta e do Estado» (artigo 16º, nº3).
A primeira forma dessa protecção traduz-se no reconhecimento da sua insubstituível função social. Tradicionalmente, o Direito da Família aponta para um modelo institucional de referência.
Há hoje quem queira abolir qualquer modelo de referência e abrir a porta desse Direito a uma pluralidade de formas “familiares” (para os mais radicais, tantas como a imaginação humana possa conceber, incluindo a poligamia e as comunidades sexuais). Não há Família, há famílias – diz-se. A legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo insere-se nesta linha.
Mas se há muitas formas de convivência, família como “célula básica da sociedade”, “elemento natural e fundamental da sociedade” (na expressão da DUDH) só há uma: a que se baseia na união monogâmica e estável entre um homem e uma mulher.
Só assim concebida é que ela pode assegurar a harmoniosa renovação da sociedade – a mais básica das funções sociais.
A partir do momento em que o Estado esquece isso, ignora a especificidade da função da família e a confunde com qualquer outro tipo de convivência, fica comprometida qualquer política de protecção e promoção da família. O Estado deixa de reconhecer o que a família tem de característico e mais precioso: a abertura à vida e ao futuro, e também a riqueza da dualidade e
complementaridade sexuais, as quais também estruturam toda a vida social. O que é que o Estado vai proteger e promover se nem reconhece o que a família tem de característico e mais
precioso?
É isto que está em jogo. Uma modificação como esta não pode ser aprovada à pressa...
Pedro Vaz Patto

DESTAQUES DA SEMANA

Segunda, dia 30
S. André, Apóstolo

Quinta, dia 3
S. Francisco Xavier

Sábado, dia 5
S. Frutuoso, S. Martinho de Dume e S. Geraldo

4 a 6 – Fátima: Conselho Geral da Cáritas Portuguesa

Domingo, dia 6
– Fátima: Eucaristia presidida por D. Carlos Azevedo alusiva aos “10 Milhões de Estrelas – Um Gesto Pela Paz”



Estão disponíveis, na igreja do Carmo, “estandartes de Natal” com a figura do Menino Jesus, para se colocarem nas janelas e varandas das nossas casas para recordar com amor Aquele que celebramos nesta Quadra.



Concerto de Advento Natal
pelo Coro Sta Cecília,
na igreja do Carmo,
no Domingo 6 de Dezembro,
às 16 horas.