Apresentamos aqui excertos do primeiro ponto da 2.ª Conferência da Quaresma do nosso Bispo, D. Ilídio Leandro. Teve como tema “A Iniciação Cristã e os Compromissos dos Leigos na Igreja e na Sociedade Actual” e aconteceu na igreja do Carmo.
Na próxima será quinta-feira, na igreja do Terceiros, às 21 horas, decorrerá a 3.ª Conferência.
A Quaresma é um tempo essencialmente baptismal. Melhor, é o tempo da Iniciação Cristã (tempo de re-avivar as razões e re-estabelecer as relações na vida cristã – com Deus, com a Igreja e com o Mundo). Tem a meta no Pentecostes – a vinda do Espírito Santo que me capacita, sobretudo para ir ao Mundo (cf Pentecostes). A Quaresma faz parte de uma longa caminhada que tem o início em Quarta-feira de Cinzas, a meta no Pentecostes e o Ponto Alto no Tríduo Pascal. Pode dizer-se que vai das Cinzas (lembra-te que és pó) ao Fogo do Espírito, passando pelo Lume novo da Páscoa. É o tempo (…) em que os Baptizados tomam consciência da sua identidade de cristãos, de seguidores de Jesus Cristo, preparando-se para renovarem e re-acenderem os seus Compromissos Cristãos, isto é, a sua configuração com Jesus Cristo – “se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do Alto”! Na Vigília, somos convidados a fazer muito mais do que a renovação das Promessas Baptismais... Através da escuta mais intensa da Palavra de Deus, através de uma maior diligência em viver atitudes de amor e de conversão ao Senhor e de praticar gestos de partilha e de solidariedade para com os irmãos (jejum, abstinência e renúncia), somos chamados a preparar-nos para viver, intensamente, a Páscoa, fazendo da vida uma permanente Páscoa.
Nesta preparação, importa fazer um esforço de autenticidade e de transparência diante do Senhor, que deve passar por uma verdadeira reconciliação com a nossa identidade, com a nossa vocação, com a nossa missão e com as nossas relações. (…).
A Quaresma é o tempo propício para renovarmos e aprofundarmos os Dons recebidos, como base e ponto de partida para vivermos os nossos compromissos na Sociedade e na Igreja.
Aprofundar os Dons recebidos, hoje, parece ser contra-a-corrente ou contra-natura... Hoje não há tempo para ir até ao fundo das coisas... Culturalmente, vivemos uma época de substituições ou de somas – o contrário do aprofundamento... Hoje destroem-se as construções culturais que vamos fazendo na vida, substituindo-as por outras novas, diferentes e desligadas das anteriores... É a cultura do superficial... Estamos à espera de sensações diferentes todos os dias... (...).
A Quaresma é o tempo de renovação, de aprofundamento, de irmos ao baú das coisas recebidas, tirando o “novo” dos dons que recebemos... É o tempo de deixar re-nascer e re-acender as cinzas, re-avivando o Dom (2 Tim 1, 6). É o tempo de nos deixarmos evangelizar pela Palavra. Evangelizar-se não é, somente, conhecer o evangelho, mas é deixar-se conduzir pela Palavra de Deus e ir à plenitude da vida.
(Para ler toda a Conferência: www.diocesedeviseu.pt)
Na próxima será quinta-feira, na igreja do Terceiros, às 21 horas, decorrerá a 3.ª Conferência.
A Quaresma é um tempo essencialmente baptismal. Melhor, é o tempo da Iniciação Cristã (tempo de re-avivar as razões e re-estabelecer as relações na vida cristã – com Deus, com a Igreja e com o Mundo). Tem a meta no Pentecostes – a vinda do Espírito Santo que me capacita, sobretudo para ir ao Mundo (cf Pentecostes). A Quaresma faz parte de uma longa caminhada que tem o início em Quarta-feira de Cinzas, a meta no Pentecostes e o Ponto Alto no Tríduo Pascal. Pode dizer-se que vai das Cinzas (lembra-te que és pó) ao Fogo do Espírito, passando pelo Lume novo da Páscoa. É o tempo (…) em que os Baptizados tomam consciência da sua identidade de cristãos, de seguidores de Jesus Cristo, preparando-se para renovarem e re-acenderem os seus Compromissos Cristãos, isto é, a sua configuração com Jesus Cristo – “se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do Alto”! Na Vigília, somos convidados a fazer muito mais do que a renovação das Promessas Baptismais... Através da escuta mais intensa da Palavra de Deus, através de uma maior diligência em viver atitudes de amor e de conversão ao Senhor e de praticar gestos de partilha e de solidariedade para com os irmãos (jejum, abstinência e renúncia), somos chamados a preparar-nos para viver, intensamente, a Páscoa, fazendo da vida uma permanente Páscoa.
Nesta preparação, importa fazer um esforço de autenticidade e de transparência diante do Senhor, que deve passar por uma verdadeira reconciliação com a nossa identidade, com a nossa vocação, com a nossa missão e com as nossas relações. (…).
A Quaresma é o tempo propício para renovarmos e aprofundarmos os Dons recebidos, como base e ponto de partida para vivermos os nossos compromissos na Sociedade e na Igreja.
Aprofundar os Dons recebidos, hoje, parece ser contra-a-corrente ou contra-natura... Hoje não há tempo para ir até ao fundo das coisas... Culturalmente, vivemos uma época de substituições ou de somas – o contrário do aprofundamento... Hoje destroem-se as construções culturais que vamos fazendo na vida, substituindo-as por outras novas, diferentes e desligadas das anteriores... É a cultura do superficial... Estamos à espera de sensações diferentes todos os dias... (...).
A Quaresma é o tempo de renovação, de aprofundamento, de irmos ao baú das coisas recebidas, tirando o “novo” dos dons que recebemos... É o tempo de deixar re-nascer e re-acender as cinzas, re-avivando o Dom (2 Tim 1, 6). É o tempo de nos deixarmos evangelizar pela Palavra. Evangelizar-se não é, somente, conhecer o evangelho, mas é deixar-se conduzir pela Palavra de Deus e ir à plenitude da vida.
(Para ler toda a Conferência: www.diocesedeviseu.pt)