sábado, 12 de dezembro de 2009

III Domingo de Advento



Alegrai-vos sempre no Senhor!
(Fil 4,49)


Todos sabemos que o cristão é "chamado" a viver na alegria. Haverá sempre alguém a exibir um sorriso de cepticismo ao ouvir falar de uma vocação à alegria.
Será, porém, desmentido, pela palavra de Deus: "Alegrai-vos sempre no Senhor, novamente vos digo: alegrai-vos", é a ordem de Paulo à comunidade de Filipos.
Hoje, o mundo tem necessidade de cristãos felizes, testemunhas da alegria. Assim todos poderão ver através da nossa afabilidade e serenidade que o Senhor já está em cada um de nós e connosco.
Dá que pensar o que um ateu dizia a um padre: "Eu tenho necessidade de vos ver sempre tristes. Então sinto-me tranquilo e convenço-me ainda mais de que Deus não existe. O único momento em que sinto dúvidas, em que começo a suspeitar que não são fábulas que contam na Igreja, e que Deus pode existir, é quando vos vejo felizes".
Estamos preparados para anunciar a "boa notícia" com a nossa vida?
A pregação de João Baptista é exigente. A sua palavra exige uma conversão interior, uma plena disponibilidade, e vale para todos.
A alegria do cristão não è uma alegria qualquer. Para experimentar a alegria, o crente sabe que tem de sair de si mesmo para abrir-se a Deus e aos irmãos. É-nos, portanto, proposto um estilo de vida mais sóbrio, a partilha dos nossos bens com os mais pobres e deserdados da terra.
Jesus sente grande alegria na expectativa de poder encontrar-se no Natal com cada um de nós.




III Semana de Advento
 
«Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma;
e quem tiver mantimentos faça o mesmo».


ReflictoO que devo fazer?
Partilhar
. Sinal : (dividir) - esta semana vou escolher algo de concreto na minha vida para partilhar com outros, seja a nível material, seja a nível espiritual, ou pessoal.


Rezo
Dá-me Jesus a capacidade de escutar o que Tu e João Baptista
têm para me dizer a respeito do que devo fazer.
E ajuda-me a meter os pés pelos caminhos,
mesmo se são estreitos e íngremes,
que me levam até à plenitude da vida